Tenho que parar com essa mania de enganar solidão, disfarçar vazio. O domingo sempre chega, não adianta. Odeio minhas fraquezas!
Mas tenho plena consciência de que é uma escolha minha. E, pensando bem, eu prefiro isso a mediocridade. O estar por estar. Quero é fogo, mas às vezes (me) queimo demais. Ainda assim, prefiro comentar as minhas relações frustradas com um senhor de 52 anos que conheci no bar e quer, de mim, a juventude de volta (ou apenas uma noite), a dormir querendo enforcar a pessoa que me abraça, porque de tanto conviver perdeu a graça e me irrita o jeito como respira na minha nuca, e o roçar inevitável dos pêlos da barba na minha pele descoberta.
No final, estamos todos tão sós que nos prendemos só pra não ter como respirar - e notar. Eu respiro e tusso once in a while, mas estou sempre nas nuvens. E se enxergo coisas que nem todo mundo vê, e sei o quanto nada disso vale a pena porque somos todos habitantes passageiros que nada deixam, nada levam é porque, somehow, das nuvens eu nunca devia ter saído. Mas fui respirar lá fora e sei toda a verdade.
Dói e eu reclamo, mas, no fundo, amo toda essa confusão.
eu adoro o clima de solidão, tédio e melancolia dos domingos... como que fechando uma semana de trabalho pra começar outra.. dificil explicar.. mas, é bom pra refletir.
ResponderExcluirdi nada..fico feliz por fazer vc conhecer a verdade..kkkkk...e obrigado pelo comentário.
ResponderExcluirrealmente, o domingo sempre chega, e o vazio enche. é estranho.
ResponderExcluiré amiga o domingo sempre chega ;/
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