segunda-feira, 29 de junho de 2009

Ela não gosta de samba

mas quando me olha, assim, nos olhos, nem precisa mais de música. Ah, eu queria ver aqueles olhos brilhantes de novo, podia ser assim, de lado, que eu amava também os cílios, sem problemas, que o meu adeus foi com beijo na mão. E o logo que ainda não chegou? Eu realmente pareço, assim, uma ameaça pra ti?
Queria voltar a Barcelona.

terça-feira, 16 de junho de 2009

"Eu não sou, assim, muito certa com essas coisas"

foi o que eu disse! HAHAHA, grunhiu. Ao que, logo, foi correspondida com mais grunhidos, que se uniram e se motivavam um ao outro, cada vez mais alto, mais alto, mais feliz, mais estridente, mais despreocupado, mais verdadeiro, mais ruidoso, formando um grande estertor, que com pulmão não se brinca. Talvez, os entorpecentes. Só se sabe que riam de bater o punho na madeira, de lacrimejar incessante. Pela liberdade de rir de si mesmo (e sê-lo tão engraçado).
Vários minutos de até esquecer o assunto, mas a dor abdominal lembrou que deveriam recuperar o fôlego (tinha que largar o café).
- E sabe o que é pior? - fez-se entender após algumas tentativas. Pequenas doses de risos segmentados guardando o melhor para o final.
- O quê?
- É que funcionou!