terça-feira, 8 de junho de 2010

Sem falsa modéstia, eu logo soube que você seria minha. Não (só) por nossas noites de fim inesperado e aquele bombom de brigadeiro. Não (só) porque você riu comigo quando ouvimos que o Rogério ia trabalhar um pouquinho. Não (só) pelo nosso namorinho no ponto de ônibus, até perdermos todos.
Mas (também) por perdermos a hora, perdermos o rumo, por não querer ir embora. E não ir. Por ter enfrentado minha falsa exacerbada pretensão. Pelo bar, que nos implorava: "apaixonem-se".
Hoje, só por sê-lo contigo, encontro-me na lista dos afortunados seres mais felizes do mundo. Porque não há um problema sequer que sobreviva ao teu sorriso, ao teu afago. Faz frio e eu te queria mais perto, cheirar tua nuca e adormecer em teu calor.
Tenho medo dessa felicidade toda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário